Escola Bíblica Conhecedores da verdade - O objetivo deste blog e levar você a conhecer a verdade que liberta de todo o Engano. Nesses últimos tempos, muito se tem ouvido falar do evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, porém de maneira distorcida e muitas vezes pervertida, com heresias disfarçada etc. “ ...e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8.32
Total de visualizações de página
terça-feira, 29 de novembro de 2016
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Culto ou Show por Spurgeon
Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer
utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da
grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as
pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo
demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não
regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos.
Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem
com mais nada. É verdade que vocês não creem no evangelho, mas nós
também não cremos nele. Se vocês creem em alguma coisa, venham. Se
vocês não creem em nada, não se preocupem; a (duvida sincera) de
vocês é muito melhor do que a fé”.
Talvez o leitor diga: “ Mas ninguém fala desta maneira”.
É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista. O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros: transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas politicas ou ensaios filosóficos. Na verdade eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens.
Talvez o leitor diga: “ Mas ninguém fala desta maneira”.
É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista. O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites. Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros: transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas politicas ou ensaios filosóficos. Na verdade eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens.
Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus? Ai de mim.
Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas: e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza.
Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.
Por: Charles Haddon Spurgeon 1834 – 1892.
sábado, 12 de novembro de 2016
Um enfraquecimento habitual do mau desejo
Toda
lascívia (desejo mau) é um hábito depravado, que continuamente inclina o
coração para o mal. Em Gênesis 6:5, temos uma descrição de um coração no qual o
pecado não foi mortificado: "era continuamente mau todo desígnio do seu
coração". Em todo homem não convertido, há um coração que não foi
mortificado e que está cheio de uma variedade de desejos ímpios, e cada um
desses desejos está continuamente clamando por satisfação.
Concentrar-nos-emos
apenas na mortificação de um desses desejos. Este desejo (pense no pecado que
mais lhe atrai) é uma disposição forte, habitual, e profundamente enraizada,
que inclina a vontade e os sentimentos para certo pecado em particular. Uma das
grandes evidências de tal desejo mau é a tendência para se pensar nas diversas
maneiras de gratificá-lo (veja Rom. 13:14). Este hábito pecaminoso (ou seja, a
lascívia ou desejo mau) opera violentamente. "Fazem guerra contra a
alma" (1 Ped. 2:11) e buscam tornar a pessoa um "prisioneiro da lei
do pecado" (Rom. 7:23). Ora, a primeira coisa que a mortificação efetua é
o enfraquecimento deste desejo mau, de modo que se torna cada vez menos
violento nos seus esforços para provocar e seduzir a pecar (veja Tiago
1:14,15).
A
esta altura, é preciso que se faça uma advertência. Todos os desejos maus têm o
poder de seduzir e provocar alguém a pecar, porém parece que não têm, todos
eles, o mesmo poder. Há pelo menos duas razões pelas quais alguns desejos maus
parecem ser muito mais fortes do que outros:
a)
Um desejo mau pode ser mais forte do que outros na mesma pessoa e também mais
forte do que o desejo numa outra pessoa. Há muitas maneiras pelas quais este
poder e vida extras são dados, mas especialmente isso ocorre por meio da
tentação.
b)
A ação violenta de alguns desejos maus é mais óbvia do que a de outros. Paulo
sublinha uma diferença entre impureza e todos os outros pecados. "Fugi da
impureza! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas
aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Cor.
6:18). Isso significa que pecados dessa natureza são mais facilmente
discerníveis do que outros. Contudo, uma pessoa com um amor desordenado pelo
mundo pode estar debaixo do poder desse desejo mau (embora esse poder não seja
tão óbvio) tanto quanto outro homem que é cativado por um desejo mau ou por uma
imoralidade sexual.
A
primeira coisa, então, que a mortificação efetua é um enfraquecimento gradual
dos atos violentos do desejo mau, de modo que seu poder para impelir,
despertar, perturbar e deixar a alma perplexa seja diminuído. Isso é chamado de
crucificar "a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gál.
5:24). Esta linguagem é muito gráfica, como se pode ver na seguinte ilustração:
Pense
num homem pregado numa cruz. A princípio o homem se esforçará, lutará e clamará
com grande intensidade e poder. Depois de certo tempo, à medida em que vai
perdendo sangue, seus esforços se tornam fracos e seus gritos baixos e roucos.
Da mesma maneira, quando um homem se propõe a cumprir seu dever de mortificar o
pecado, há uma luta violenta; todavia à medida em que a força e a energia do
desejo mau se esvai, seus esforços e gritos diminuem. A mortificação radical e
inicial do pecado é descrita em Romanos, capítulo 6, e especialmente no
versículo 6:
"Sabendo
isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem" - para qual
propósito? ~ "para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos ao
pecado como escravos".
Sem
esta mortificação inicial e radical, realizada mediante união com Jesus Cristo,
como descrita em Romanos, capítulo 6 (no próximo capítulo diremos mais sobre
isto), uma pessoa não pode fazer progresso na mortificação de um único desejo
mau. Uma pessoa pode dar pauladas no mau fruto de uma árvore má até ficar
esgotada, porém enquanto a raiz permanecer forte e vigorosa nenhum grau de
espancamento impedirá que a raiz produza mais frutos maus. Esta é a tolice que
muitas pessoas praticam quando se dispõem com todo fervor a quebrar o poder de
qualquer pecado em particular, sem realmente atacar e ferir a raiz do pecado
(como acontece quando um cristão é unido a Jesus Cristo).
2.
Uma contenda e uma luta constante contra o pecado
Quando
o pecado é forte e vigoroso, a alma não consegue fazer grande progresso espiritual.
A não ser que constante-mente lutemos contra o pecado, ele crescerá forte e
vigorosa-mente, e nosso progresso espiritual será constantemente impedido. Há
três coisas importantes no contendermos com o pecado. São as seguintes:
a)
Precisamos conhecer nosso inimigo e estar determinados a destruí-lo por todos
os meios possíveis. Temos que lembrar que estamos num conflito acirrado e
árduo, um conflito que tem sérias consequências. Precisamos estar alertas
"conhecendo cada um a chaga do seu coração" (1 Reis 8:38). Precisamos
guardar-nos de pensar levianamente nessa chaga. E de se lamentar que muitos
tenham tão pouco conhecimento do grande inimigo que levam com eles nos seus
corações. Isso os torna dispostos a se justificarem e a ficarem impacientes com
qualquer reprovação ou admoestação, não se apercebendo de que estão correndo
perigo (veja 2 Cron. 16:10).
b)
Precisamos nos esforçar para aprender os modos de agir de nosso inimigo, suas
estratégias e os métodos de combate que ele emprega, as vantagens que ele
procura obter e, até mesmo, detectar as ocasiões quando o seu ataque é mais bem
sucedido. Quanto mais soubermos estas coisas, melhor estaremos preparados para
lutar e contender com o pecado. Por exemplo: se observarmos que o inimigo repetidamente
se aproveita de nós, e leva vantagem, em determinada situação, então
procuraremos evitar essa situação. Precisamos buscar a sabedoria do Espírito
contra as ciladas do pecado que habita em nós, para que possamos rapidamente
discernir as sutilezas do nosso inimigo e frustrar seus planos maus contra nós.
c)
Precisamos empenhar-nos diariamente para utilizar todos os meios que Deus
ordenou para ferir e destruir o nosso inimigo (alguns desses serão mencionados
mais adiante). Jamais devemos permitir que sejamos conduzidos a uma falsa
segurança, pensando que nossos desejos pecaminosos já estão mortos devido
estarem quietos. Em vez disso precisamos aplicar-lhes novos golpes e surras
todos os dias (vejaCol. 3:5).
3.
Sucesso na nossa oposição e no nosso conflito com o pecado que habita em nós.
Quando há frequente sucesso contra qualquer desejo mau, isso é uma outra
evidência da mortificação do pecado. Por sucesso queremos significar uma
vitória sobre ele, acompanhada da intenção de dar sequência a essa vitória e
atacar novamente. Por exemplo: quando o coração detecta as ações do pecado que
habita em nós (procurando nos seduzir, nos atiçar, influenciar nossa
imaginação, etc) ele imediatamente ataca o pecado, o expõe à lei de Deus e ao
amor de Cristo; ele o condena e o executa.
Quando
uma pessoa experimenta tal sucesso e sabe que a raiz do desejo mau foi, na
verdade, enfraquecida, e que sua atividade foi contida de modo que não pode
mais impedi-lo de cumprir o seu dever ou interromper sua paz como acontecia
antes, então o pecado foi, em considerável medida, mortificado.
John Owen (1616-1683)
O Desejo Mau
Um
enfraquecimento habitual do mau desejo
Toda
lascívia (desejo mau) é um hábito depravado, que continuamente inclina o
coração para o mal. Em Gênesis 6:5, temos uma descrição de um coração no qual o
pecado não foi mortificado: "era continuamente mau todo desígnio do seu
coração". Em todo homem não convertido, há um coração que não foi
mortificado e que está cheio de uma variedade de desejos ímpios, e cada um
desses desejos está continuamente clamando por satisfação.
Concentrar-nos-emos
apenas na mortificação de um desses desejos. Este desejo (pense no pecado que
mais lhe atrai) é uma disposição forte, habitual, e profundamente enraizada,
que inclina a vontade e os sentimentos para certo pecado em particular. Uma das
grandes evidências de tal desejo mau é a tendência para se pensar nas diversas
maneiras de gratificá-lo (veja Rom. 13:14). Este hábito pecaminoso (ou seja, a
lascívia ou desejo mau) opera violentamente. "Fazem guerra contra a
alma" (1 Ped. 2:11) e buscam tornar a pessoa um "prisioneiro da lei
do pecado" (Rom. 7:23). Ora, a primeira coisa que a mortificação efetua é
o enfraquecimento deste desejo mau, de modo que se torna cada vez menos
violento nos seus esforços para provocar e seduzir a pecar (veja Tiago
1:14,15).
A
esta altura, é preciso que se faça uma advertência. Todos os desejos maus têm o
poder de seduzir e provocar alguém a pecar, porém parece que não têm, todos
eles, o mesmo poder. Há pelo menos duas razões pelas quais alguns desejos maus
parecem ser muito mais fortes do que outros:
a)
Um desejo mau pode ser mais forte do que outros na mesma pessoa e também mais
forte do que o desejo numa outra pessoa. Há muitas maneiras pelas quais este
poder e vida extras são dados, mas especialmente isso ocorre por meio da
tentação.
b)
A ação violenta de alguns desejos maus é mais óbvia do que a de outros. Paulo
sublinha uma diferença entre impureza e todos os outros pecados. "Fugi da
impureza! Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer, é fora do corpo; mas
aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (1 Cor.
6:18). Isso significa que pecados dessa natureza são mais facilmente
discerníveis do que outros. Contudo, uma pessoa com um amor desordenado pelo
mundo pode estar debaixo do poder desse desejo mau (embora esse poder não seja
tão óbvio) tanto quanto outro homem que é cativado por um desejo mau ou por uma
imoralidade sexual.
A
primeira coisa, então, que a mortificação efetua é um enfraquecimento gradual
dos atos violentos do desejo mau, de modo que seu poder para impelir,
despertar, perturbar e deixar a alma perplexa seja diminuído. Isso é chamado de
crucificar "a carne, com as suas paixões e concupiscências" (Gál.
5:24). Esta linguagem é muito gráfica, como se pode ver na seguinte ilustração:
Pense
num homem pregado numa cruz. A princípio o homem se esforçará, lutará e clamará
com grande intensidade e poder. Depois de certo tempo, à medida em que vai
perdendo sangue, seus esforços se tornam fracos e seus gritos baixos e roucos.
Da mesma maneira, quando um homem se propõe a cumprir seu dever de mortificar o
pecado, há uma luta violenta; todavia à medida em que a força e a energia do
desejo mau se esvai, seus esforços e gritos diminuem. A mortificação radical e
inicial do pecado é descrita em Romanos, capítulo 6, e especialmente no
versículo 6:
"Sabendo
isto, que foi crucificado com ele o nosso velho homem" - para qual
propósito? ~ "para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos ao
pecado como escravos".
Sem
esta mortificação inicial e radical, realizada mediante união com Jesus Cristo,
como descrita em Romanos, capítulo 6 (no próximo capítulo diremos mais sobre
isto), uma pessoa não pode fazer progresso na mortificação de um único desejo
mau. Uma pessoa pode dar pauladas no mau fruto de uma árvore má até ficar
esgotada, porém enquanto a raiz permanecer forte e vigorosa nenhum grau de
espancamento impedirá que a raiz produza mais frutos maus. Esta é a tolice que
muitas pessoas praticam quando se dispõem com todo fervor a quebrar o poder de
qualquer pecado em particular, sem realmente atacar e ferir a raiz do pecado
(como acontece quando um cristão é unido a Jesus Cristo).
2.
Uma contenda e uma luta constante contra o pecado
Quando
o pecado é forte e vigoroso, a alma não consegue fazer grande progresso espiritual.
A não ser que constante-mente lutemos contra o pecado, ele crescerá forte e
vigorosa-mente, e nosso progresso espiritual será constantemente impedido. Há
três coisas importantes no contendermos com o pecado. São as seguintes:
a)
Precisamos conhecer nosso inimigo e estar determinados a destruí-lo por todos
os meios possíveis. Temos que lembrar que estamos num conflito acirrado e
árduo, um conflito que tem sérias consequências. Precisamos estar alertas
"conhecendo cada um a chaga do seu coração" (1 Reis 8:38). Precisamos
guardar-nos de pensar levianamente nessa chaga. E de se lamentar que muitos
tenham tão pouco conhecimento do grande inimigo que levam com eles nos seus
corações. Isso os torna dispostos a se justificarem e a ficarem impacientes com
qualquer reprovação ou admoestação, não se apercebendo de que estão correndo
perigo (veja 2 Cron. 16:10).
b)
Precisamos nos esforçar para aprender os modos de agir de nosso inimigo, suas
estratégias e os métodos de combate que ele emprega, as vantagens que ele
procura obter e, até mesmo, detectar as ocasiões quando o seu ataque é mais bem
sucedido. Quanto mais soubermos estas coisas, melhor estaremos preparados para
lutar e contender com o pecado. Por exemplo: se observarmos que o inimigo repetidamente
se aproveita de nós, e leva vantagem, em determinada situação, então
procuraremos evitar essa situação. Precisamos buscar a sabedoria do Espírito
contra as ciladas do pecado que habita em nós, para que possamos rapidamente
discernir as sutilezas do nosso inimigo e frustrar seus planos maus contra nós.
c)
Precisamos empenhar-nos diariamente para utilizar todos os meios que Deus
ordenou para ferir e destruir o nosso inimigo (alguns desses serão mencionados
mais adiante). Jamais devemos permitir que sejamos conduzidos a uma falsa
segurança, pensando que nossos desejos pecaminosos já estão mortos devido
estarem quietos. Em vez disso precisamos aplicar-lhes novos golpes e surras
todos os dias (vejaCol. 3:5).
3.
Sucesso na nossa oposição e no nosso conflito com o pecado que habita em nós.
Quando há frequente sucesso contra qualquer desejo mau, isso é uma outra
evidência da mortificação do pecado. Por sucesso queremos significar uma
vitória sobre ele, acompanhada da intenção de dar sequência a essa vitória e
atacar novamente. Por exemplo: quando o coração detecta as ações do pecado que
habita em nós (procurando nos seduzir, nos atiçar, influenciar nossa
imaginação, etc) ele imediatamente ataca o pecado, o expõe à lei de Deus e ao
amor de Cristo; ele o condena e o executa.
Quando
uma pessoa experimenta tal sucesso e sabe que a raiz do desejo mau foi, na
verdade, enfraquecida, e que sua atividade foi contida de modo que não pode
mais impedi-lo de cumprir o seu dever ou interromper sua paz como acontecia
antes, então o pecado foi, em considerável medida, mortificado.
John Owen (1616-1683)
Assinar:
Postagens (Atom)