Mal abrimos a Bíblia deparamos logo com estas palavras: “Daí se começou a invocar o nome do Senhor” (Gênesis 4.26) ; e ao encerrarmos a mesma Bíblia, “Amém” soa-nos aos nossos ouvidos em forma de súplica fervorosa.
Os exemplos se multiplicam. Encontramos Jacob lutando; mais adiante, um Daniel, que ora ao Pai três vezes por dia, um David que clama ao Senhor com todo o seu coração.
Na montanha, vemos Elias; na prisão, Paulo e Silas.
Temos numerosas referencias e incontáveis promessas. O que nos ensina isto, senão a sagrada importância e a necessidade absoluta da oração? Podemos estar certos de que o que Deus destacou em toda a Sua Palavra foi com o propósito de que nos fosse manifesto para que em nossas vidas também assim seja.
Se Ele falou muito sobre oração é porque sabe qual a real necessidade que temos dela, como dependemos dela em absoluto. Tão profundas e reais são nossas necessidades que, até entrarmos no gozo celestial, nunca devemos cessar de orar.
Não precisa de nada? Então receio de que não esteja plenamente convicto quanto à sua pobreza.
Não tem nenhum alvo de misericórdia a pedir a Deus?
Será apenas assim, com ela em si, que essa mesma misericórdia do Senhor lhe tem como mostrar a sua desgraça real! A alma sem oração é uma alma sem Cristo.
A oração é o balbuciar do crente ainda bebé, o clamor de qualquer crente na batalha, o réquiem moribundo que falece santo, descansando é em Jesus.
Ela é a respiração, o lema, o conforto, a força, a honra de qualquer cristão. Se é filho de Deus, buscará o rosto de seu Pai e viverá no amor de seu Pai seguramente.
Ore para que neste ano você possa ser santo, humilde, zeloso e paciente; tenha comunhão mais íntima com Cristo e entre com mais frequencia na sala onde se banqueteia em todo Seu amor.
Ore para que possa ser um exemplo e uma bênção para os outros e que possa viver mais para a glória de seu Mestre. A directriz para este ano deve ser: “Perseverai na oração.”
Devocional,Spurgeon